Hepatite C é uma doença na qual há inflamação do fígado, e é causada pelo vírus da hepatite C (VHC), sendo um vírus RNA da família flaviviridae. Essa doença vem sendo estudada há várias décadas, e nestes últimos anos houve avanços significativos no entendimento de sua epidemiologia, modos de transmissão, diagnóstico e tratamento.
É uma doença que compete com a hepatite alcoólica como a maior causa de
doença crônica do fígado, estima-se que 3 % da população mundial esteja contaminada, sendo que a maioria das pessoas desconhecem que estão contaminadas, pelo fato dele ser um vírus hospedeiro, ou seja ele pode estar no organismo e só meses depois começar a agir.
doença crônica do fígado, estima-se que 3 % da população mundial esteja contaminada, sendo que a maioria das pessoas desconhecem que estão contaminadas, pelo fato dele ser um vírus hospedeiro, ou seja ele pode estar no organismo e só meses depois começar a agir.
A maior dificuldade do estudo da hepatite C é porque o vírus é um patógeno humano, e por isso não há muitos animais de experimentação ou meios de cultura que se adaptem à pesquisa. Nos poucos estudos recentes, demonstram que chimpanzés se reinfectam com vírus semelhantes, mesmo na presença de anticorpos neutralizantes. Ratos transgênicos que desenvolveram esteatose hepática no início da infecção pelo VHC, evoluindo posteriormente para carcinoma hepatocelular.
A hepatite C é transmitida através de transfusão de sangue, injeção compartilhada de drogas e acidentes profissionais. Raramente é transmitida sexualmente, assim como a transmissão de mãe para o feto.
Os sintomas geralmente aparecem na fase crônica que leva a lesões no fígado (cirrose) e câncer hepático. É raro aparecer na fase aguda, mas geralmente os sintomas são: mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada (icterícia), dores musculares. Por isso a maioria dos portadores só percebem que está doente anos após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica com risco de cirrose e câncer no fígado, e se o indivíduo ingere bebidas alcoólicas, essa doença pode piorar.
O tratamento consiste na combinação de interferon (substância antiviral produzida por nosso organismo e que combate o vírus da hepatite C) injetável três vezes por semana associado a uma droga (ribaveriva) administrada por via oral por um tempo que varia entre 6 meses e 1 ano. Tem por objetivo deter a progressão da doença hepática pela inibição da reprodução viral. A redução da atividade inflamatória costuma impedir a evolução para cirrose havendo também melhora na qualidade de vida dos pacientes.
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